fotos

Deixamos as fotos da viagem pela Serra disponíveis em alguns álbuns do Picasa. Para acessar os links clique aqui.

em casa…

Partimos hoje às 8h de Ibiraquera, onde passamos 2 dias na maior mordomia na casa do João. A lua cheia estava se pondo quando começamos a nos arrumar, dando um astral legal para a nossa saída. Antes de pegar a BR passamos na lagoa de Ibiraquera para dar uma olhada no visual. A lagoa estava cheia, a água estava lisinha e o sol já brilhava.. tudo muito bonito..

Nossas bagagens já tinham sido encaminhadas para Floripa pelos pais do João. Partimos leves, sem carga nenhuma. 65 km de BR-101 até Floripa, que só tinha de ruim o fato de ser a BR-101. O transito de manhã cedo já era intenso, mas fomos tranquilos pelo acostamento e sempre que possível pegamos a marginal ou a parte da pista que estava interditada pelas obras. Conseguimos manter um bom ritmo, pelo fato de ser quase o trecho todo plano e estarmos sem as bagagens.

Chegamos na casa do João umas 11:30hs. Hoje a pedalada foi tranquila, mas com muita satisfação de chegar em casa. A viagem foi incrível! Conhecemos lugares fantásticos que estão aqui do nosso lado e conhecemos pessoas incríveis que nos ajudaram muito quando mais precisamos.

Essa foi a nossa primeira viagem de bike e com certeza não será a última. Talvez alguns viajem sozinhos, em dupla ou em grupo de novo, mas com certeza viajarão de bicicleta novamente.

Obrigado e todos que nos acompanharam, que torceram pela gente e que deram alguma força. Depois vamos arrumar direito o álbum de fotos e publicar os diários…

Abraços

Notícias do Plantão

Acabei de receber a ligação do João, estão em Ibiraquera, onde a família do dele tem casa. Fizeram em torno de 190km de Torres até o destino.

Eu só imagino os dois escorrendo suor se matando pra pedalar no final do percurso.. recebi um toque no celular por voltar dàs 20h30 horário aproximado que chegaram na casa do João.

Vão pousar por lá até quarta depois partem vindo em direção à Florianópolis.
Mas agora alí a vida vai ser fácil, a mãe do João tá por lá e provavelmente se alimentarão bem.

Essas são as últimas notícias do Plantão Projeto Pedal. Até a próxima!

chegamos no litoral

Visitamos ontem o Cânion do Itaimbezinho.. estava com um pouco de neblina, mas em alguns momentos o tempo deu uma limpada e deu de ver o Cânion. O visual é maravilhoso, assim como o Fortaleza e o Monte Negro.

Depois e passar 10 dias pedalando na Serra, subindo e descendo morros sem parar, resolvemos descer a Serra do Faxinal e ir em direção a Torres.  Agora o percurso é plano, mas tem o vento para dar uma dificultada. Agora vamos retornar para Floripa.

A partir de agora o Maykon vai retornar de ônibus devido aos seus compromissos pessoais em Floripa. Eu e o João vamos subir pela BR-101 mesmo para tentar chegar mais cedo em casa…

Estamos todos bem e logo logo estaremos em casa 😉

Obrigado a todos pela força!!

 

Estamos em Cambará do Sul

Bem (…),
Primeiro aviso que estamos todos bem, e que estamos curtindo bastante.
Hoje visitamos o Canion Fortaleza, Cachoeira do Tigre Preto e a Pedra do Segredo. Não conseguimos ir até o Malacara, mas o fato fica para outro dia. = P

Amanhã tentaremos ir até o Itambézinho e depois descemos a serra. Não sei até aonde. Amanhã veremos.
Abraços a todos e continuem torcendo por nós.

metade do caminho

Opa tudo bem com vocês?

seguinte, ontem chegamos em São José dos Ausentes – RS, a estrada é boa pra chegar aqui.

Dormimos no CTG, hoje começa o rodeio, pena que não conseguiremos assistir nada.. a parada aqui seria só para pousar. Nos demos o luxo de comer uma pizza, essa coisa de se desligar da cidade é complicado.

Hoje iremos partir para Cambará do Sul, onde ficaremos uns dois ou três dias, visitando os cânions lá. Depois descemos a serra de novo de volta pra casa.

Um abraço pra todos,
nos desejem sorte.

o Bom Jardim

Bem, estamos agora em Bom Jardim da Serra indo em direção à São José dos Ausentes, provavelmente não chegaremos lá hoje, então acamparemos pelo meio do caminho.

Passamos duas noites na Fazenda 15 Dias, que era caminho para o Cânion Laranjeiras, mas não conseguimos chegar lá, estava com muita neblina e não encontramos a trilha pra chegar até o peralto do cânion.

Estamos todos bem, as mães podem ficar despreocupadas. Na medida do possível daremos notícias.

Temos fotos nova, mas precisamos correr para chegar até o Monte Negro ou até a Silveira, no Rio Grande do Sul.

um paradinho de café e uma história contada pela metade…

Vamos começar a contar a história desde o início, então senta que lá vem história.

Depois de todos as preparações durante as semanas anteriores, na terça-feira a noite iniciamos a arrumação dos alforges que comportariam todas as tralhas para nossa viagem. Ficamos até às 3h45 da manhã para arrumar tudo, sendo que combinamos saída para às 7h e tinha ainda um café preparado pela mãe do João. A partida estava programada para às 7h e dessa vez acreditei que conseguiríamos sair no horário, mas não teve jeito, nos atrasamos. Mas saímos!
Iniciamos o percurso em direção a Angelina, esse era nosso destino no período da manhã. Mas começamos a perceber que seria uma pedalada inicial pesada. Três de nós já tinham feito o percurso uma vez, mas não carregados com pelo menos 15kg nos alforges. E estávamos preocupados com a última morreba da estrada que seria nosso pior desafio até então. No caminho encontramos algumas pessoas que nos deram força para continuar com a pedalada. Paramos num ponto para pegar água de uma bica, depois encontramos um ponto para tomar banho de cachoeira e tocamos em frente. Até que nos deparamos com o morro, o desafio. Mas paramos um pouco e repomos as energias mirando a subida, e vencemos. No final paramos de novo para tomar mais um pouco de água e tocamos morro abaixo até chegarmos na cidade, onde paramos no galpão da igreja de Angelina e fizemos nosso lanche, ou seja nosso almoço. Como era horário de meio-dia, o sol rachando a cuca, descansamos. Tiramos um soninho e ao acordar descobrimos que meu pneu furou. Ajeitei as ferramentas para trocar o pneu, descobri que as câmaras de ar que trouxe só serviam para mim, pois são de bico fino e os outros são de bico normal, e além do mais ainda estavam furadas. Aproveitei e arrumei todas elas e já troquei a do pneu que furou. Tudo pronto, arrumado, garrafas cheias d’água passei no posto para calibrar o pneu e seguimos pelo caminho sugerido pelo Gean Hoffman que passaria é todo por estrada de chão, até Taquaras e seguia para Alfredo Wagner, porém ao chegar em Alto Garcia um vilarejo perto de Angelina uma tempestade vinha chegando rápido e paramos num barzinho onde esperamos a chuva passar. Demorou, e acabamos entrando no bar jogamos um dominó e depois de sentir que a chuva deu uma estiada colocamos as capas de chuva, que trouxemos para situações como essas e tocamos. Bom, no final pareceu não ter sido uma boa idéia. Foi uma noite estressante, pois o caminho era longo e difícil. Lá pelas tantas, decidimos pegar a BR 282 pois já estava começando a escurecer e tínhamos que chegar até Alfredo Wagner nosso ponto final do dia. Com duas bicicletas com lanternas dianteiras e duas sem começamos a subir a rodovia em direção à Alfredo mas aí começou o estresse. A chuva continuava a castigar, a fome apertou um pouco, a escuridão da noite junto com o perigo da rodovia assustava a todos. Bem foram mais de duas horas pedalando pela BR num breu danado totalmente desmotivados e já sem esperanças de um final feliz. Durante esse percurso paramos pelo menos duas vezes e na segunda comemos um misto-quente num restaurante de beira de estrada onde encontramos um cara que conhecia o Della Giustina, da época que ele competia. No final ainda ganhamos um cafezinho de cortesia o que nos deu uma força.
Mas a noite não havia acabado ainda, tínhamos que descer a serra até Alfredo Wagner. Nunca achei que uma descida pudesse ser tão longa, e capaz de causar tanto estresse. É claro que já estávamos todos cansados, mas o psicológico e o físico começaram a pesar sobre todos nós. Encontramos um segundo restaurante, já chegando perto da cidade, paramos de novo para ver se conseguíamos dar um alô para os entes mas o orelhão e a falta de sinal de celular não permitiram o contato. Inclusive era para avisar ao André, nosso anfitrião que estávamos chegando. Isso já eram mais de 23h. Chegando na entrada da cidade, o Kalvim falou que era para pegar a esquerda, ninguém confiou nele e acabamos dando a volta na cidade para chegar no mesmo ponto… Bom, mas chegamos, e batemos na porta do André, que nos recebeu, apesar do horário com muita alegria e a maior hospitalidade. Ficamos onde era uma casa, que ficava o carro e as mercadorias do mercado dos pais dele. Montamos acampamento conseguimos um macarrão instantâneo e um lata de atum, uma cebola e fizemos nossa janta. Todos de banho tomado, jantados, camas arrumadas o André ficou ali durante todo o tempo acompanhando nossa movimentação, conversando com a gente, mas estávamos bem cansados e fomos dormir, pois no outro dia tínhamos um café nos esperando na casa dele, e ainda tinha nosso segundo destino, Urubici.

Acordamos, demos uma arrumada rápida nas coisas e fomos para a casa do André, conhecemos o pai dele que nos recebeu também na noite anterior mas não tivemos muita chance de nos falar. Depois a mãe dele apareceu, sempre muito receptiva, toda a família, nos ofereceram um café farto de coisas, comemos bem. O professor Cantu, falou que ia no nosso cafofo para arrumar algumas coisas mas voltava para comprarmos algumas coisinhas para seguirmos viagem, só que o danado ficou lá arrumou todas as coisas dele e nós ali conversando, comendo ainda, ficamos esperando ele voltar. Quando voltou já tinha arrumado tudo e nós nada.. Saímos quase meio dia de Alfredo Wagner em direção a Urubici.

Nos despedimos da família toda que nos recebeu muito bem, tiramos umas fotos para recordação e continuamos nossa pedalada. Subimos até a rodovia por uma estrada velha que sai da cidade até um ponto da BR que seguiríamos até uma próxima entrada e pegar outra estrada de chão, mas para evitar complicações como da noite anterior, dessa vez concordamos que seria melhor ir todo caminho pela rodovia, passando pela serra do Panelão. E assim seguimos em direção a Urubici. A previsão, segundo o João era de chegada até umas 20h30 mas acabamos fazendo o trajeto em tempo record, e chegamos pouco depois dàs 18h30. Detalhe, era minha primeira visita à Urubici, e quando entramos na cidade, uma reta gigantesca era a “única” rua da cidade, a principal, coisa de cidade pequena. Foi engraçado ver isso. Era dia claro ainda, largamos as coisas na casa da bisavó do Kalvim alguns foram tomar banho outros terminando de desmontar das coisas das bicicletas. E nossa primeira noite na cidade fizemos um churrasco, uma batata assada, uns pãezinhos na brasa um tomatinho e um bom vinho para seguir com a nossa chegada. Foi uma noite agradável chegamos tranqüilo, sem estresse como da noite anterior. Dormimos descansados. Acordamos no dia seguinte com planos de ir na cascata do Avencal, ponto turístico da cidade de parada obrigatória. A visita precisou de uma caminhadinha básica até a cascata, mas nada que não valeu a pena, uma cascata de uns 100m de altura, uma queda d’água que cai num fosso raso, e como não poderíamos deixar tomamos um banho. O professor se assustou com uma cobra d’água que tinha perto de uma pedra e caiu machucou o dedo. Eu saí de lá com uma ferroada de uma vespa, pelo que deu pra ver do inseto que em poucas horas estava totalmente inchado. Isso me rendeu uma visita no hospital da cidade e duas injeções. De tarde como efeito colateral dos medicamentos, dormi a tarde inteira, e a médica informou mesmo que isso era possível. Enquanto isso João, Cantu e Kalvim foram dar um passeio até as Tocas do Bugres. À noite saímos um pouco, demos uma caminhada pela cidade, fomos no Zeca’s um bar muito famoso da cidade onde tomamos uma cervejinha, até então era só eu, Cantu e Kalvim, que acabou encotrando um amigo, o Cláudio, que agora é guia turístico aqui na cidade. Conversamos sobre a nossa viagem de pedal, ele falou sobre as competições que está fazendo de corrida em montanha, trocamos várias idéias já firmando contatos aqui e lá “em baixo” como o pessoal daqui se refere a Florianópolis.
E a noite seguiu, dormir esse dia foi complicado, eu já tinha dormido a tarde inteira e não tinha sono algum.. mas tinha que dormir. O pessoal tava tudo quebrado e já estava capotando. Acordado pelo professor às 7h da manhã não é lá coisa muito agradável, ainda mais que eu não tinha dormido bem na primeira noite, e nessa estava bem quente e eu também não consegui dormir muito, mas ele não sabia disso e a programação do dia era subir o Morro da Igreja, ponto turístico de visitação obrigatória, mas não contava que fosse ser tão íngrime. Bem todos me avisaram que era uma subida forte,e no meio eu só pensava, se existia algum limite pra mim, eu estourei todos. São 17km de subida e subindo 900m de altitude. É o ponto mais alto da região sul, com 1.820m aproximadamente, e de lá é possível ver inclusive o oceano no horizonte distante, mas que nós não tivemos sorte dessa vez. Mas o tempo estava muito bom e propício para a visitação, detalhe para o grupo de ciclistas que estava lá, só que sem as bicicletas, – me desculpe Sr. Wagner ou Walter, eu não vou lembrar do nome, mas espero que tenha levado a brincadeira da fotografia com a bicicleta como brincadeira. Eles vinham subindo a serra pelo Corvo Branco, mas uma fatalidade com um dos ciclistas acabou impedindo o resto da viagem, desculpa pessoal por não lembrar o nome de todos, mas foi um prazer conversar com vocês, inclusive já mandamos um email com algumas fotos que tiramos lá em cima com vocês para o email do Olício.

Visitando casa das tias e avós e bisavós e todos os parentes possíveis, que o Kalvim e o João tem aqui na cidade, depois de comer horrores nossa estadia aqui está chegando ao fim. Daqui seguiremos para Santa Bárbara, para tentar chegar até o cânion Laranjeiras, lugar que parece ninguém conhece ao certo onde é a entrada, mas nós iremos nos aventurar por lá amanhã.

Gostaríamos de agradecer aos acompanhantes da nossa pedalada em especial ao professor Cantu que hoje chegou ao final do percurso conosco, agora somos só nós três ao relento e a sorte.

Só para avisar aos desavisados e preocupados, principalmente mães, que estamos todos bem!
Daqui pra frente provavelmente a postagem de novas notícias será escassa, mas não deixem de visitar, vai que encontram uma surpresa por aqui.

Divirtam-se com as fotos que estão espalhadas pelos posts aqui no blog, acho que mesmo que não entendam bem o que são ou onde são, elas representam bastante, e sintam o gostinho de ar fresco que exalam pois o clima aqui é sensacional.

Segue ai o link das fotos até o momento: http://picasaweb.google.com/kalvims/ProjetoPedal

primeiras fotos

Já estamos disponibilizando algumas fotos no link http://picasaweb.google.com/kalvims/ProjetoPedal

sobe sobe sobe

Ontem por volta de 18:30h chegamos em Urubici. E fomos acolhidos com uma chuvinha tímida que nos acompanhou até chegar na casa da Vó Neli, minha bi-vó.
Esses dois primeiros dias foram de subidas intermináveis e bastante chuva no período da tarde que desgastaram todos.. Mas já conseguimos nos recuperar e logo logo vamos dar uma volta de bike aqui por Urubici. Vamos ficar por aqui hoje e amanha. Hoje nosso destino é a Cascata do Avencal e a do Rio dos Bugres.
Hoje anoite vamos colocar algumas fotos.

Até mais..